domingo, junho 21, 2009

Pega ladrão!

O trauma começa com uma simples pergunta: "- Amor, você viu por aí aquela minha bolsa preta grande, da Picard?? aquela que por dentro é rosa...?"
Cor do texto
E aí você começa a se dar conta de outros objetos que não tem visto recentemente...
É uma das situações das quais não se escapa na vida adulta. Quem ainda não teve, certamente terá em algum momento o desprazer de descobrir que aquela faxineira tão simpática, que faz o serviço tão direitinho, está te roubando.
Você passa pela fase da negação: "-Ah, eu é que devo ter perdido, essas coisas devem estar em algum lugar por aí, no meio da minha bagunça, daqui a pouco eu acho...."
Uma semana depois, não tendo "casualmente esbarrado" com nenhum dos itens faltantes, vc resolve "dar uma procurada". Olha nos armários do quarto, no closet, na mesa da sala... e nada.
Você entra na fase da dúvida: "-Será possível que aquela filha da puta está me roubando na cara dura??"
Vc se sente culpada por pensar isso da pobre faxineira, que sempre trabalhou tão direitinho e que tem cinco filhos pra sustentar lá nas Filipinas, de onde ela emigrou para fugir da fome e garantir o futuro dos meninos. A dúvida permanece.
Vc decide então revirar a casa. Arrasta os móveis, revira as gavetas, abre todas as caixas, todos os bolsinhos de todos casacos... Enfia a mão no vão do sofá, olha até encima do armário da cozinha, e tudo continua sumido... Você olha com suspeitas para o seu gato, que afinal poderia muito bem ter escondido aquela pulseira em algum lugar bem difícil de achar... hum... gato safado... Ok, sejamos racionais. O gato poderia esconder uma pulseira, mas não uma calça jeans. Não foi o gato. Você sabe que não foi o gato.
Vc de repente se lembra da história da pulseira. Sim, a pulseira. Você adorava a pulseira (que, diga-se de passagem, era uma Swarovski), e de repente ela sumiu. Vc achou que tinha perdido, porque é normal que as pessoas eventualmente percam as coisas. Ficou triste com sua falta de cuidado, foi até a loja e comprou outra, exatamente igual, há menos de um mês. Que também sumiu. Há que se suspeitar da porra da faxineira.
Inevitavelmente, vc começa a conjecturar:
As faxineiras aqui vem incluídas no aluguel/condomínio. Elas vêm todos os dias, mas ficam apenas duas horas em cada apartamento do prédio. Não são empregadas dos moradores, mas sim das imobiliárias donas de cada prédio. Até o começo do ano, a faxineira aqui de casa era a Nelda, com quem nunca tive problemas. Não era a melhor faxineira do mundo, mas eu gostava dela. No fim de fevereiro, sem quaisquer explicações trocaram as faxineiras. (Esta, de agora, trabalhava num outro prédio da imobiliária, no qual agora quem trabalha é a Nelda). E eu me pergunto: por que trocariam as faxineiras, assim, do nada? Será que houve alguma reclamação contra essa moça no outro prédio, e aí eles deram a ela uma segunda chance, trabalhando no meu prédio? O fato é que há, sim, uma coincidência de datas entre o início do trabalho dessa moça aqui em casa e o começo do desaparecimento de minhas coisas...
Hoje, decidi falar com ela: pode ser que eu já estivesse inclinada a ver o que eu quisesse ver, mas a cara dela de susto/surpresa quando toquei no assunto foi grande. E olha que eu simplesmente pedi que "ela me ajudasse a procurar as coisas que estão sumidas..." Ela disse que ia tentar encontrar. Minha esperança é que ela amanhã traga de volta minhas coisas, porque eu sou materialista e apegada a elas. Trazendo ou não trazendo, amanhã conversarei com a imobiliária...
Só pra constar, estão "sumidos":
-três calças jeans
-duas calças de tecido
-uma bolsa preta grande de couro
-um batom
um rímel
-um sutian
-as duas pulseiras swarovski.
E pode haver ainda mais coisas, das quais ainda não senti falta. Ódiooo!

segunda-feira, junho 01, 2009

Revoluções por Minuto!

A despeito da calmaria do Blog, os últimos seis meses foram, provavelmente, os mais agitados - e felizes! - da minha vida.
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(Quanto de uma vida pode mudar em seis meses? Quanto da vida continua o mesmo, não importa o quanto mude todo o resto?)
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O Reinado Soberano da Gata Preta acabou. Por uma sequência de acontecimentos fortuitos e totalmente previsíveis, tenho uma nova gata, que é branca. Farei um post só para ela, oportunamente. Por ora, basta dizer que elas se odeiam.
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Eu fiquei noiva, da maneira mais linda e fofa de todos os tempos (todas dizem isso, mas no meu caso é verdade! Ah, sim, todas TAMBÉM dizem isso. Ok. Entendi, não falo mais!), e já me casei. No civil, digo. O religioso e a festa serão no fim do ano, no Brasil, com tudo a que temos direito.
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Estive por duas vezes na Terrinha. Com as minhas melhores amigas, com minha mãe querida, e a minha irmã, que por assim dizer, é simplesmente a melhor! Fui no começo do ano e, em abril, já estava morrendo para ir de novo. Aí, com a melhor desculpa do mundo, organizar o casório, voltei em maio. Foram só duas semaninhas, mas foram ótimas. Toda a correria, todo o cansaço valem a pena só por se estar nesse lugar adorado, em que tudo é verde, o ar é respirável e as pessoas são agradáveis. Sem contar a comida da mamãe prontinha na mesa, todos os dias!
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Embora não tenha conseguido encontrar meu irmão (aquele féla!), revi um amigo de muito anos, de quem gosto horrores, mas com o qual eu há muito já havia perdido contato. E talvez isso tenha sido o melhor de tudo: revê-lo. Ver que está bem, que está feliz.
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E aí eu voltei para cá, com a alma e os sonhos renovados. Com a fé fortalecida e com um desejo louco de ser feliz pra sempre!
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Algumas coisas nunca mudam.

Back and Again!

Faz 6 meses que não publico nada no blog.

Na verdade, foram minhas amigas que estão em Genebra - tão queridas e distantes, agora - que me fizeram ter vontade de voltar a escrever. Elas voltaram, e eu, que super sou influenciada por quem gosto, resolvi voltar também.


E vou tentar escrever sempre, mas já não prometo nada, porque prometer e não cumprir é muito feio.


E tenho novidades!